Abraço que se dá
Abraço que se dá
Irreverentemente livre, rebelde com carinho e que invoca a loucura mais doce que reflete muito mais que carinho; o abraço é um presente que se dá.
Ao
dá-lo não o perde e nem fica ansioso em receber um outro ou o mesmo de volta (isso
é impossível), até ficar a morrer maluquinho, esperando que outros braços o
devolva inteirinho...
Não, ao abraçar o outro, não se aceita devolução e nem troca; abraço é um presente que se vai, vai tão longe, que num momento mágico, espiritualmente inexplicável, mas sentido; ele toca o íntimo da verdade, de um, de dois, dos dois...
Inadvertidamente o abraço é o que fica mais distante, mesmo estando ao lado, pronto para se mover e professar-se de pronto... fato, ato...
“Abrasadamente”
demanda existir fogosidade; não é somente palavra, mas de existência, é abrasadamente
que se compartilha; asas que permitem o voo, lado a lado, frente a frente... de
todos os modos... Abraço que se libertar e liberta-se, a ponto de mesmo parado,
estando acompanhado nesse desfrute, podes... passos... apertadamente, sentir-se livre de tudo, de todos...
E neste momento me abraço, entrelaçando meus braços em mim, apertando a saudade de muitos... abraçado nesta solidão que me ama e não me larga um minuto...
Feliz dia, o abraço que contemplo, provoco ou desejo...
Dê
a si e a outrem, um apertadíssimo abraço, até provocar a liberdade de amar, de
receber asas e compartilhar passos...
(Livro:
A essência do óbvio - Abraço que se dá - Lúcio Alex. Belmonte)
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