viernes, 10 de junio de 2022

OUSADAMENTE TÍMIDO

 

OUSADAMENTE TÍMIDO

 

Ousadamente tímido, perfaço o que faço; ouvindo a voz interior, quase sufocada por esta realidade escandalosamente gritante.

Depois de afogar-me nos silêncios de muitos e nos brados dos fracos; despeço-me dos lugares que nunca fui... Necessito de um choque de realidade!

 A liberdade de ser livre de tribo, na tribo é fundamental para não se achar o tal. Dimensionar-te na medida exata de quem tu és, és algo maravilhosamente gratificante; duma liberdade indescritível...   

 Embriaguemo-nos com a mais honesta falsidade, destas verdades condicionais que tanto amamos emitir e receber... doutrinações piedosas…

Somos frutos caídos aos pés de realizações esquecidas e fatos abomináveis recebidos, destes muitos e poucos anacronismos de eventos, de atos e fatos marcados por percepções errôneas; para “criarmos” diante dos outros; a mais honesta falsidade das verdades condicionais que tanto amamos emitir e receber... doutrinações caridosas…

Nesta infâmia histórica, da história que foi deturpada da essência, mas inflamada com interpretações convenientes. Preparamo-nos para irmos, sem termos o desejo de ficar por quereres outros...

Tantas reticências, resistências, lutas e conquistas para ser o que não somos, quem não somos, ou desejamos ser....

E nesta timidez ousada, apreciamos o passado, desfigurado por suposto, porque dele não fomos protagonistas, mas somente marionetes. Não aprendemos do passado tão presente; e assim mendigamos atenções; vivendo na distopia da indagação do presente, este tão ausente de presentes… presente de sermos nós mesmos.

E com nossas cicatrizes de batalhas cruéis travadas conosco mesmo, devoraremos informações que nos tornarão anêmicos intelectuais intensos, de espírito vaga-lume e de corpos subservientes às vontades castradas e ou dirigidas; se, e somente se, de outros dependermos para sermos o que nossa decisão propiciou sermos… 

Tornar-nos-emos o que queremos realmente ser…

Ousadamente tímidos; delinquentemente corretos; e vivenciados nas recordações… 

Sim!

Não sejamos estes carentes de realidades, que somente seguem as luzes de atos que já passaram, destes heróis de anabolizantes neuronais e varizes expostas, mas, que bradam a coragem de um salvador e covardias de outrem (salvados) ...

Outros sentirão esperanças com os farelos das realizações permeados no prato repleto de vazios. Sempre haverá os avaros por farelos para se justificarem diante de seus senhores... ou por eles... Senhores e servos...

Mas o problema de alguns tímidos é que esperam a transformação, mas não a provocam. Ser vítima pedinte dá mais crédito ou voto de caridade.

Necessitam de ousadia diante da morte, da existência que se lhes termina…

Tudo é uma questão de percepção, mesmo que demasiadamente tímidos sejamos diante de nós mesmos e de outros; o segredo da cumplicidade deve ser conquistado. Afinal, a beleza é poder compartilhar o final do dia…

Não se torne somente uma lembrança na vida de alguém, o querer deve ser, ser recordado; depois da partida evidente, saudades por terem vividos e compartilhado existências é o que nos faz imortais. 

Os que são recordados são os que recordam! ... 

O ato incontrolável de querer controlar o óbvio é algo absurdamente humano. Desnecessário, por certo, mas, humano... 

O óbvio é uma centelha divina que nos esclarece muito de quem somos e como somos...

Não tenhas medo; saiba que depois do naufrágio, terás que nadar para a ilha e manter-se vivo o máximo de tempo; tenha fé no resgate, mas, principalmente, saber que tu tens que nadar e manter-se por si e provavelmente por um longo tempo, vivo. Esforça-te e o medo irá...

Não dependa de outros para fazer o que podes fazer.

A imprudência de uma percepção pacata é terrível para a eternidade do presente.

Seja o náufrago que em meio aos seus amados escombros deixa-os e nada até a praia. 

Sejas primeiramente resgatado por ti mesmo. 

É impossível estar diante do Criador se tu não sabes nem ao menos quem tu és.

 

Seja quem está ou esteve em meio a tormenta, é quem sabe que não estava só. 

Um náufrago que necessitou ser plenamente sozinho para sobreviver e esperançoso em companhia da fé para propiciar um possível resgate. 

Pois, esteve em meio aos escombros em alto mar;

Sim! Naufragou e não morreu, não desistiu de ser; foi quem nadou por si mesmo até ao ponto firme conquistar e ativar a paciência da fé...

Não temer a morte, mas amor mais a vida; e redimir-se em sua existência. 

Fizemos coisas certas que deram errado, e coisas erradas que deram certo.

Quando discutimos com o óbvio nós nos perdemos de nós mesmos e nos distanciamos dos outros… Fizemos o que deu, e faltou algo para alguém. Fizemos até o que não deu, e sobrou para muitos.

Gostamos, amamos e confiamos, foi bom, fizemos de conta... e alguém mais vai pagar a conta. Foi ruim sim, realmente gostamos de termos tentado.

 

Recorda-te que todos nós somos sobreviventes; depois do período no qual fomos gerados, vivemos a nossa existência até a extinção, mas, que muitos, não serão esquecidos, mas aquecidos no coração da alma em recordações vividas…

 

Quisemos completar os nossos passos e ficou incompleto a caminhada.

O mal que fizemos, ficou perfeito.... Até errando se encontra a perfeição.... Lástima! ...

 

(Ousadamente Tímido - Livro: A Essência do Óbvio - Escritor Lúcio Alex. Belmonte).

domingo, 29 de mayo de 2022

                                                  O Ato do Tempo de Amar

Conseqüências

 

Amor é algo que devemos conversar depois que o tempo passou...

O amor somente dá errado quando deixamos de amar o suficiente para dizer ao outro ser, que atos específicos são desnecessários, errados; tanto de outrem quanto da pessoa amada e de si mesmo. 

O tempo de amar nos permite sermos o que somos naquele momento que estamos sendo; humanos por essência, errando e acertando; consigo e com a outra pessoa.

Não ter medo de se magoar é o maior conforto de atuação que se possa ter e compartilhar.

Postergue a recompensa e será feliz!

Cada passo será tão importante quanto o caminho que decidiu percorrer.

Aceitar as próprias limitações pelo caminho, não é limitar passos, mas sim, decidir se preparar para novos passos.

O caminho será o mesmo, mas teus passos serão impregnados pelo que tu se tornas ser. A decisão sempre será tua.

A melhor versão de ti mesmo é saber de tuas limitações o que propiciará a ti a decisão de aceitá-las, enfrentá-las e conquistar melhorias para ti e outrem.

A decisão é produto de sua espiritualidade que a leva a percorrer momentos com constâncias de saber e, se, somente se, conseguir o domínio da sabedoria a ponto de poder compartilhá-la; sendo novo momento, serás tu, integralmente ser.

Os instantes são conseqüências de escolha.

Momentos

são decisões que percorremos...

Ser pai não é uma escolha, é uma decisão.

Aprender a ser, em uma faceta nova, que não se pode aprender antes e nem depois, somente no percurso, no curso de descoberta de si e da semente que se torna única; que se forma indo se distanciando da árvore que a gerou, mas; sempre nos alimentamos das mesmas chuvas…


viernes, 27 de mayo de 2022

Adeus e Saudades

 


Adeus e Saudades

 

Adeus é uma saudade antecipada, ou uma decepção escondida.

Pode ser um atalho ou novos caminhos...

É saudade de pessoas que disseram adeus a outrem, que ouviram adeus de outrem...

Adeus e saudades são benefícios da existência.

 

Os afortunados têm saudades quando jovens; e eles não serão escravos do medo da solidão; solitários em adeus, mas sempre acompanhados de esperanças...

Os distraídos serão tomados pela saudade e em seus silêncios, ouvirão adeus...

Os mais avançados (não se sabe bem para onde); terão a opção de criar saudades que amenizem a dor, ou simplesmente, sentirem dor pelas saudades de muitos adeuses.

Não importa; ninguém sentirá a tua dor, e que assim seja, é muito melhor ter algo que somente tu possas superar.

A alegria se reparte, compartilha-se, parte para disfrutar outros momentos; e é tão perceptível com as entrelinhas de teus juramentos mais secretos.

Não, não me entendas mal, o segredo não é triunfo e, nem o momento secreto, são algo para estar com poucos.... No coração sempre haverá espaços para esperanças e adeuses...

Se estás se sentindo abandonado... de solidão ou de falta de amor emanada ou até mesmo, recebido.... Não te preocupes, todos irão morrer um dia....

 

Entusiasme-se quando sintas o sol de um novo dia tocar tua face; percorrer lágrimas e suores pelo teu rosto e emudeça-te de tuas verdades,  diante do pôr do sol....

Sim! Tudo acaba... batalhas, vitórias e derrotas, tudo se vai ou nós nos vamos delas...

Seja loucamente poeta, ou um cronista reflexivo que saboreia cada momento de inspiração ou ação descritiva. Tudo é uma questão de percepção, de quem executa, de quem vê, de quem entende ou decidiu não mais entender...

Adeus não assusta, não determina. É um momento que pode ser de antecipação ou de posteridade; amando o momento da existência.

 

(Adeus e Saudades - do Livro: A Essência do Óbvio – Lúcio Alex. Belmonte)

27-05-2022 Muito distante de onde eu deveria estar...

https://escritorluciobelmonte.blogspot.com/2022/05/adeus-e-saudades.html


domingo, 22 de mayo de 2022

Abraço que se dá


Abraço que se dá

Irreverentemente livre, rebelde com carinho e que invoca a loucura mais doce que reflete muito mais que carinho; o abraço é um presente que se dá.

Ao dá-lo não o perde e nem fica ansioso em receber um outro ou o mesmo de volta (isso é impossível), até ficar a morrer maluquinho, esperando que outros braços o devolva inteirinho...

Não, ao abraçar o outro, não se aceita devolução e nem troca; abraço é um presente que se vai, vai tão longe, que num momento mágico, espiritualmente inexplicável, mas sentido; ele toca o íntimo da verdade, de um, de dois, dos dois...                                            

Inadvertidamente o abraço é o que fica mais distante, mesmo estando ao lado, pronto para se mover e professar-se de pronto... fato, ato...

“Abrasadamente” demanda existir fogosidade; não é somente palavra, mas de existência, é abrasadamente que se compartilha; asas que permitem o voo, lado a lado, frente a frente... de todos os modos... Abraço que se libertar e liberta-se, a ponto de mesmo parado, estando acompanhado nesse desfrute, podes... passos... apertadamente, sentir-se livre de tudo, de todos...

E neste momento me abraço, entrelaçando meus braços em mim, apertando a saudade de muitos... abraçado nesta solidão que me ama e não me larga um minuto...

Feliz dia, o abraço que contemplo, provoco ou desejo...

Dê a si e a outrem, um apertadíssimo abraço, até provocar a liberdade de amar, de receber asas e compartilhar passos...

(Livro: A essência do óbvio - Abraço que se dá - Lúcio Alex. Belmonte)

martes, 17 de mayo de 2022

O Amigo Tempo - Revisado 16-05-2022

 O Amigo Tempo

Crônica reflexiva

 

Sim, o tempo é amigo e tem família e familiares, até outros amigos, humanos (por se acaso).

O tempo tem milésimos de segundos, segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos, décadas, séculos… imaginações do Agora.

O amigo humano nos olha e vê-nos em aspectos passados, presentes e futuros...

Este tempo que percebemos ou concebemos é estritamente para o humano, o tempo é uma expressão humana. O tempo é o presente.  decorado com recordações e presenteado com esperanças.

 

O aspecto presente do tempo é incontestável, talvez, por uns, não tão bem percebidos ou perceptivo como fato, somente como conseqüência óbvia.

 

Na recordação de passos com o amigo, desconstruímos o presente de vários presentes e os encapsulamos num passado conveniente, nem sempre estritamente compatível com a verdade do óbvio.

 

O nosso amigo se desgarra até mesmo da objetividade e lança-se a subjetividade criativa; dando-nos um aspecto a mais, a objetividade questionável e imprecisa da utopia e a reveste como sendo um futuro a ser vivido. Mas, qual é a dimensão real dos conteúdos “novos” do futuro se este é premiado com passados questionáveis e esperanças mutáveis; o que sei é que quando o futuro chega se vai de vez. Dar-se lugar ao presente, deste que colocaremos recordações em vislumbres presentes de um passado que em algum momento foi futuro, quase presente.

Sim, filha; o tempo é um amigo. Reflete o que somos no momento sem sê-lo verdadeiramente igual, talvez, de questionada semelhante num próximo presente que acontecerá.

 

O tempo é a nossa realidade neste momento; em nossas fases perceptivas do óbvio.

Sim, é verdade que tenho recordações de ti, antes mesmo de que tenhas nascido, eu gestei o teu presente entre passados e futuros desejados, num espaço de um tempo programado de nove meses..., mas, o que sei é que o presente da concepção, gestando-se numa versão melhor de si mesma em todos os seus presentes, é uma verdade óbvia; e alegro-me por ti!

 

Neste presente dos nossos presentes, tenho muitos segredos a compartilhar contigo, e agora, eu revelo um deles... O tempo tem suas pausas...

Portanto, dar-nos-emos o momento das pausas, onde o tempo repousa e revigora-se.

 

Neste exato momento, escrevo-lhe de pé. Diante do meu computador pessoal, reconheço-te em todas as entrelinhas de minha existência e como é bom passar dos sessenta.... Sinto-me preparado para dirigir-me em uma autoestrada veloz, mas num compasso de velocidade requerida por minha teimosia em estar vivo; a descortinar outros momentos presentes contigo. Cumplicidade de existências...

 

Saiba que o tempo rege o caminho e teus passos, mas, somente com a tua permissão. Sonhe hoje, reescreva feliz o teu passado e desfrute em ser quem tu és, sempre. O Sempre, é o melhor presente que o tempo nos dá.

Sempre seremos uma versão melhor de nós mesmos... Sempre! Tudo é uma questão de decisões...

O amigo tempo já estava lá, no momento de concepção; mesmo sendo arrebatado pelo êxtase do além espaço e tantas outras fusões.... Na gestação, dava os determinados caminhos e passos e nós três; eu, tua mãe e tu; nós descrevemos o determinante do presente; cuidando-nos, alimentando-nos em todos os processos de formação.

Chegara o momento de nascer, que é a plenitude do conhecimento; um aprendizado eterno, por suposto, mas de uma beleza incomparável, um mistério de existência que perdurará até... ou após o até... dependerá sempre das decisões que tatuamos nas recordações de humanos que somos.

 

Neste mistério agora descrito a ti, digo-te que quero ser um ser em convívio do que simplesmente um ser lembrado ou até mesmo recordado com certo carinho.... Sim, eu sei, esta é a magia do tempo, abre-se espaço para deixar a maior parte de coisas boas e desprender-se dos erros comuns de ser o que se foi.

 

Digo-te filha, algo que realmente poderás comprovar, agora mesmo; o tempo é amigo. Estamos vivos agora e perduraremos além das recordações...

Agora somos imortais, até quando esta aparência de imortalidade dure.

 

Um dos mistérios desvelados mais difíceis de se aprender é que o tempo programado para o futuro se faz hoje, e sim, poderemos descartar tudo o que quisermos do nosso passado, para hoje, esculpir o nosso futuro. Simples assim!

 

Um exemplo lhe dou: - No meu passado, fui aluno exemplar e campeão no curso de datilografia..., mas, até comprar e entender as nuances do teclado de um computador, demandou-se.... Esquecimentos.... É assim mesmo, às vezes demanda esquecer algo, apagar recordações para dar-se a oportunidade de aprender algo novo...

 

O tempo numa decorrência de espaços é um excelente professor; mas saiba que, dependerá muito da excelência do aluno.

A maestria está em ti, para ti e quando tu decidas compartilhá-la com quem realmente decidiu aprender; saberás o sabor da felicidade !

 

Saiba, minha filha, que o mistério é a companhia do tempo e que este se desvela na cumplicidade do óbvio; e se este for compartilhado, melhor será.... Excelente é!

Tens vinte e um anos de momentos todos seus e prestes a cumprir vinte e dois anos de momentos.... Uau! São mais de duas décadas de presentes tão presentes. Realmente, recebemos o presente! Tua existência é um mistério que posso fazer parte, contemplar o todo e vislumbrar sonhos realizáveis...

 

Filha, tem alguns mistérios que somente se consegue saber, tanto de sua real existência, como de ensinamentos; se este for realmente vivido na existência de um. Um presente totalmente livre das amarras do passado e de medos futuros…

Um destes é o de ser gerador de vidas.... Saberás quando for mãe!

 

O momento indescritivelmente feliz em minha existência é ter-me tornado pai. Que se iniciou no namoro, casamento, concepção e gestação deste fruto em amor que és tu.

 

Incrível, né! Eu sou pai. Está no meu DNA em ti, como certificação universal desta verdade. Algo que somente a espiritualidade pode nos dar condições de perceber e compreender.

 

Sim! Eu perdi muitos momentos que vivemos juntos e a distância, agarrei-me neles para não os esquecer; mas sei, que mesmo não presentes em minhas recordações, eu sei que em todos eles eu fui e sou seu pai e tu, minha filha.

 

É! A eternidade existe e persiste. Ueh! Não seria tão óbvio se o óbvio em si não fosse óbvio.

 

Sim! O tempo é um amigo.

 

“ DAS UTOPIAS…

…Se as coisas são inatingíveis… ora! Não é motivo para não as querer…

Que tristes os caminhos, se não fora

a presença distante das estrelas! ”

Mario Quintana

 

11/04/2022 - 12:14 – Revisado 16/05/2022

Ao sul do planeta Terra

Livro: Conversa franca com minha filha

Escritor Lúcio Alex. Belmonte


martes, 3 de mayo de 2022

Título Tutelável

 Título Tutelável

Somos cidadãos da república efetivamente após os Trinta e Cinco anos; e antes o que somos?...


Alertemos nós, os jovens, para que deixem de ser usados pelos políticos.

São "Aptos" a votar aos 16; são eleitores que votam, mas não podem representar a outros votantes. 

São considerados inaptos para assumirem representações através de um mandato político que eles têm a "capacidade" de votar. 

Votam em candidatos, mas não podem se candidatar. 

Só se pode se candidatar: - a Vereador aos 18 anos; a Prefeito, Vice e Deputado (Federal ou Estadual) aos 21 anos; a Governador e Vice aos 30 anos e a Presidente, Vice e Senador com 35 anos. 


Portanto, somente TIREM o seu Título de Eleitor após os teus 35 anos! 

Se tu tens capacidade legal de assumir responsabilidade para eleger seu representante político, então somente vote após os teus Trinta e Cinco anos.


Compreendas que elege uma pessoa que tem 18 anos para vereador, que cuidará do teu município, mas não poderás concorrer a uma vaga de vereador se não tenhas 18 anos ou mais. Sim! É voto tutelável.

Tu poderás eleger um Prefeito, e Vice; Deputados (Federal ou Estadual) com suplentes que somente podem concorrer e assumirem após estes terem 21 anos; mas tu não poderás concorrer a uma vaga dessas se não tens 21 anos ou mais. Nesta república, o teu voto será tutelável…

Se tu decides votar em Governador e o vice; estes somente poderão concorrer e assumir a representação do teu voto após terem seus 30 anos; e tu, se tiveres menos de 30 anos, não poderás concorrer a este cargo político.

Sendo chamados a eleger Presidente desta república com o vice e Senador republicanos com seus suplentes, estes somente poderão se candidatar e assumirem o mandato após terem completado seus 35 anos. Mas se tu VOTANTE não tiver 35 anos ou mais, não poderá se candidatar e portanto, nem assumir o cargo. Tutela republicana. Pondera isso em família!

Lúcio Alex. Belmonte -  @BelmontEscritor

Guardião Mor Patriarcado Belmonte - Família cuidando de Família.


03/05/2022 - 10:00 hs. Em outra cratera.

miércoles, 27 de abril de 2022

Autofagia Intelectual - Crônica reflexiva - Revisão 1

 Autofagia Intelectual

Crônica reflexiva


Todavia, irei recordar-me de tudo que amanheceu em minha mente.

Escreverei cada frase de forma diferente, pois, no processo de deleite da plena criação e a transcrição do produto da inspiração, me possibilitará transpirar esquecimentos.

Agora, já refeito das perdas neste intento, escrevo não aquilo que amanheci sabendo, mas o tardio aprendizado que intui ter retido...

Palavras que se diferem por letras, algumas tão semelhantes, mas de conteúdos distintos, tão distintos que devo recordar a qual eleger; palavra que expresse em frase, o discurso existencial do momento, do meu momento, que não é somente meu.

Pausa intencional para as correções; dispensando a neutralidade, usando a intencionalidade para dar forma compreensível a inspiração.


Retomando a escrita; descrição de um mundo covarde, na valentia de se ter esperança de uma versão melhor de si mesmo e do entorno. Entorno este não moldável, esculpido nas possibilidades, limitações e avanços em meio a retrocessos analíticos e ou atônitos da realidade tão falsa como a percepção de um bêbado, alegre este, por descordar dos resultados, inabilitando-se na descrição das causas e aperceber-se nas conseqüências.

Sim, sou a favor do uso do trema...


Abjeto social, do absinto diatópico necessário para existir; cambaleante de vontades e trêmulo de conjecturas impostas... a pura autofagia intelectual. 


Leio a mim mesmo, num idioma que traduz tanto o conhecimento de mim, a falta do mesmo e a impermanência dos relacionamentos casuais ou não.

O tempo, talvez, seja simplesmente a extinção do espaço; ou a ampliação do mesmo. Tudo é inexplicável até ser-lo vivido, existido além de um instante; permanências transitórias das percepções da verdade; dela mesma em sua derradeira prisão de decisões e aplicações. Um rabo é um rabo, mas pode ser de um elefante ou de um mico-leão...


O que creio que sei, até este momento, é que, a insatisfação humana é que o nascer implica em distanciar-se deste ato para propiciar o existir; e o existir se projeta do morrer. Esta aproximação permite ao humano a inigualável verdade desvelada que o tempo é curto o suficiente para que durante a existência humana se perceba que morreram muitos passos, mas ainda se está aqui. E quando não, se estará em outros lugares, “sub-atomicamente” diferente de todas as versões melhores de si mesmo. Pó! ...

O pó que retorna já não é o mesmo que compactamente foi criado; esfarelado pelos percalços da aprendizagem humana; o pó, já não se percebe só. Estará eterno nas recordações de amores por muito tempo e nos desamores por tempo demais do ato da absolvição. Ninguém é santo...


Saindo da “otáriolândia” com outro passaporte. Nela a origem é questionável; ou pior, de origem questionável.


Ter-se tanta fome física, sucumbe à fome espiritual por não se nutrir de efetividade. Talvez seja esta, a arma social mais eficaz em favor do mau; abandonar o estado humano na formação da verdade e distribuir migalhas ideológicas das perversões de palavras e ideias... sociopatia em cargos de poder...


Pausa para o desagüe de lágrimas diante desta realidade distópica, sendo a mesma tópica... porque penso eu que, a má realidade é sempre ectópica. A descrição falada sempre está fora do lugar habitual do senso comum.


Aonde se encaminha a humanidade se não a busca da morada perdida...

O humano perdeu-se de si, a própria percepção de humanidade é simplesmente, hoje, funcional...

O mais próximo que a maldita realidade oferece é o cajado da sociopatia para dar-se a impressão de onde está e como está; sendo a absoluta propriedade da conquista pessoal por subjugação.


Humano funcional, é a maior traição da perfeição. Deixou-se de errar nas buscas dos acertos para encadear-se nos acertos dos erros. 

Fazendo o ter, ser mais importante do que o ser existência, compatível em sua essência de criação.

O Eterno cria e o humano descobre.... Descobre-se nu!


Nudez de espírito sendo humano, ilimitado nas possibilidades e limitado no tempo e espaço de ser tudo aquilo que se pode ser.

Eu amo demais como o Eterno se apresenta; de uma forma pessoal, usa a intrínseca verdade das palavras, para se dar a entender ao limitado a quem ELE ama.

O limitado quer saber o nome do Eterno e ELE responde: Diga ao detentor do poder momentâneo que eu: - Serei o que decidir ser.


Belo é este desprendimento do Eterno; dar-se-á a oportunidade de compreensão às indagações, até mesmo, imaginativamente produzida por pronúncias de outros, em outros momentos. Sim, o Eterno é amor; o humano tem amor. Se o sente ou não, é uma questão de decisão...

Neste processo de catarse, vou me acalmando, perdendo-me de mim mesmo e encontrando-me em paz...


Vi, dias nascerem, aquecendo o meu ser; tocando-me em momentos felizes e em outros nem tanto. O que aprendi apreciando o transcurso é que o dia que nasceu, existiu, sempre se vai. Nunca é igual...

A minha percepção mesmo sendo adoravelmente mutável, por prisão de outros na qual me coloquei, eu percebo tudo igual e não vejo a essência da mutação. Não é adulterar a essência, mas sim, vivenciá-la durante a existência de acordo com as novas versões de si mesmo. 

Sempre será uma questão de decisão e execução.


A solidão nunca aquece o frio da não-convivência. A hipotermia social é tão notória que inventamos não a vê-la; somente admiti-la para outros...

Egoísmo entre semelhantes, iguais nos erros acalentados e esperançosamente diferentes nos acertos que buscam ou neles tropeçam...


Pausa para sentir as lágrimas sendo aquecidas pelo iniciante raio solar...



Evaporam-se razões, o ódio da inércia se apodera, a reconstrução necessita de reparos e o confronto na inabilidade de seguir, constitui-se em cicatrizes tão relevantes que urge dar-nos a elas, mais que um sentido; um relato fidedigno da realidade registrada. Sim, foi assim! ...


Lacrimações...


(Autofagia Intelectual - Crônica reflexiva 

(Escritor Lúcio Alex. Belmonte – A Essência do Óbvio)

31/03/22 – 8:28 - Numa quinta-feira, num outro país.