Escritor Lúcio Belmonte
Escritor: Facetas Humanas, O Aprendiz do Camino, Caminhantes, Semelhantes, A Cidade dos imortais, Los Inmortales, Procesos Relacionales, Expresión Corporal, Diario de un Escritor. Facilitador Cultural, Assessor comercial turismo/Hotelaria,cultural e empresarial. EscritorLucioBelmonte@live.com https://plus.google.com/+LÚCIOAlexBELMONTEEscritor
jueves, 4 de junio de 2015
Mais Curtinha
Mais curtinha é
a existência do que a vida;
A vida tem o
“mas” e menos mais
A existência tem
muito mais e pouco “mas”...
Mas, depende do
tom que você der ao seu sorriso.
Sorriso que é
sorriso; é um sorriso compartilhado...
Sem muitos mais
e tantos outros “mas”
Simplesmente passos,
sem muito mais a existência prever...
Deixando para
vida lidar com o “mas”, sem as “más” presentes...
Realmente o fim
é assim, bem curtinho de tempo, de existência e...
Tem o mais que é
infinito enquanto dure; mas o infinito não tem tempo,
O tempo do
presente tem mais tempo do que o infinito mais distante.
Escritor Lúcio Alex.
Belmonte
03/06/2015 11hs19m
©Direitos
autorais protegidos.
O Sorriso
Inicia-se deixando
a liberdade entre os lábios, alargando a saída e se deixando invadir por uma
alegria de lá de dentro, e então...
O sorriso aparece
e revela a intensidade do pulsar de este existir.
Cumprimos
assim com as três máximas da felicidade:
Nascemos sem
decidirmos, vivemos por nossas decisões e morremos sem nos importarmos com quem
decide.
Abrir-se para
a vida,
Estender-se
para com a existência e...
Deixar-se à
eternidade.
Escritor Lúcio Alex.
Belmonte
03/06/2015 12hs22m
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autorais protegidos.
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Sexto Sentido
Tu és o meu marco de chegada, onde me encontro por inteiro, diante
da pessoa amada.
Tu nutres os meus olhos com a tua beleza de mulher, entorpece a
minha alma no que toca o mundo e a expande no que tocamos do infinito.
O tempo que dispomos em nos unirmos não tem fim, somente um espaço
para sentir saudades e nos encontramos sem nunca termos nos deixado ausentes de
nós mesmos.
Tenho o teu néctar penetrável em minhas verdades, dissolvendo as
mentiras sociais e nos fazendo amantes diante de um sorriso cumplice.
Amamo-nos cada qual a sua intensidade, neste nosso existir por
querer-nos amar. Cuidando do tempo que estamos compartilhando passos.
O tempo derrama seus momentos em nós, e deles criamos esperanças,
realizações e saudades...
O meu existir se ilumina com os teus silêncios... Encontramo-nos;
não dizemos nada, nada mais do que se pode expressar com o olhar.
Posso até descrever a tua ausência, mas é tremendamente
indescritível os nossos encontros.
Não somos metade de um, somos o todo de cada um que decidiu
plenamente amar o outro.
Neste tempo do agora conjugamos o amor em todos os modos; e
docemente feroz, deixamos escritos com nossas letras em anatomias em braile, os
segredos revelados à pele, de uma ao outro.
Como um guerreiro que sou, sinto o teu pulso de mulher;
encontrando-me em meus segredos...
Afugentas as minhas incertezas e deste modo, recebo o calor do teu
sorriso confiante.
- O destino, o nosso destino? Bem, este é o fruto de nossas
decisões. O que sei é justamente aquilo que não sabemos, mas que podemos
inventar, e assim se tornam momentos a viver...
Emudeço tudo o que sei para desfrutar do seu sexto sentido...
Escritor Lúcio Alex.
Belmonte
23/05/2015 08hs30m ©Direitos autorais protegidos.
O SILÊNCIO
Quis escrever
algo urgentemente; algo latente em minhas veias, que me arrastava moldando meus
sonhos em papeis, todavia não escritos...
Queria dizer
dos meus segredos, ou melhor, dos teus segredos comigo. Destes seus segredos que
são como os silêncios que temos saudades, estes que nos tocam sem deixarem
marcas do que já se foi.
Oh! Como é terrível
este tempo, este que transforma a existência em espera...
Acaba com a minha
alma e escraviza o nosso espirito de liberdade...
Sé simplesmente
a consciência do espaço neste tempo, assim eu sussurro a ti.
Nossos
segredos são mais que silêncios, são brilhos que emanam da alegria em nossos
olhares, entreolhares...
Sinto abatido
pela ausência, à carência de energia, desta vitalidade teimosa que quer
novamente continuar os passos...
Lamentável
tortura é a espera, dói à razão, enlouquece a calma e suga o que está por
vir... Ao encontro que tanto se anseia... Depois da ceia.
Complexidade
da falta, que em verdade não existe, porque ainda não se foi, virá...
Impavidamente
formando perguntas com o senso de displicentes respostas.
Lúcio Alex.
Belmonte
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O “QUASE” MORREU
O quase morreu;
morreu porque não aconteceu.
Viveu, mas não
existiu, não compartilhou com a possibilidade.
Deixou de
conquistar à vontade que brotava; numa certeza da caminhada.
Agora, neste
agora, já não existe, se foi sem deixar saudades.
O quase não se
vestiu com os sabores dos sonhos, não viveu a realidade.
Quase se manteve
na sabedoria do silêncio, mas dize: - Eu não posso!...
Teve tanta presa
em ir-se, que não deixou pegadas no tempo.
Apesar do tudo,
não levou nada que semeou.
Quase sentiu o
aroma do eucalipto, mas não teve tempo para tocar a terra.
Contemplou
tantas ondas do mar, mas nunca sentiu o seu toque de limites...
Contentou-se com
a pérola e não soube nada da dor que a produziu.
Enfim, morreu em
vida, sem existir, sem compartilhar, somente olhar...
Tentou correr
num dia frio, mas, aqueceu-se trancado em suas memórias.
Não iluminou o
seu caminho com passos compartilhados; recusou-se seguir.
O quase até
sentiu que tinha potencial para gritar, mas não falou pra ninguém.
O quase nunca
aconteceu, não ouviu seus silêncios, não sorria para alguém.
Quase errou; não
se perdoou, não disse que precisava de alguém...
Quase sempre,
não se via como era diante dos olhos que quem lhe amou.
Amava somente a
dor que já não doía, não ensinava a importância do Caminho.
Adormeceu sem se
despertar para o momento do existir e compartilhar.
Escritor Lúcio Alex.
Belmonte
27/05/2015 11hs11m
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